Sobre um dia feliz

Vim pro Lar de Férias toda animada pra terminar de pintar o microondas, ajeitar o jardim e aproveitar o sol, até que recebi a informação de que tinha que trabalhar na segunda-feira (isso é que dá, eleger o governador de lavada, no 1º turno). Desanimei e não fiz nada, ou melhor fiz: cultivei a preguiça.

Você largou à família a 140 km de distância, pra ir dar aulas no curso noturno, numa segunda-feira no meio do feriadão? Não. Nem eu.

Pausa pra piadinha, que escutei na sala dos professores, ao ser informada que teria que trabalhar no meio do feriadão.

Sabe qual é a vantagem de ser professor no Brasil?

Como a gente ganha pouco, quando falta, o desconto também é pouco.

Sem fazer apologia à faltar ao trabalho, depois de ler o post, diz pra mim se não valeu a pena, bancar essa falta?

Já que ia levar a fama por não ir ao trabalho, resolvi aproveitar o sol. Algo que nunca faço com a merecida frequência, por não ter paciência de ficar tostando de um lado e do outro igual a bife. Aproveitei o dia lindo, que fez no domingo, à beira da piscina pensando em absolutamente nada.

A celulite da bunda e o peito caído, finge que não estão aí. Afinal, sou uma mulher sem photshop.

Estava lá estimilando o voyeurismo do Celo, quando bateu uma fominha e fui prontamente atendida, pelo meu amado, assim:

Com arranjo de orquídeas, colhidas do nosso jardim e tudo.

Não resisti e fotografei pra mostrar aqui pra vocês. Afinal, marido prendado e que mima sua mulher é um bicho em extinção.

Tá bom que o Celo aproveitou o arranjo que eu tinha feito, pra enfeitar a mesa do almoço e que o ovo foi o que sobrou do café da manhã, mas o que valeu mesmo foi a certeza de que ele quer meu bem. Ia encarar um prato de salaminho, que ele arrancou da minha mão. O motivo desse ato, nem preciso escrever aqui, né? É que salaminho condimentado não combina, com minha atual condição de saúde - Oh! vida. Nada é perfeito, nesse mundo. Pra completar, ainda recebi o ultimato da Regininha, amiga do Celo que virou minha homeopata, dizendo que tenho que comer frutas, gostando ou não. Como verduras e legumes numa boa, mas frutas só gosto enfeitando a cozinha, mas diz pra mim, tem como resistir, isso aqui:

Celo me conhece suficientemente bem, pra saber que minha alma se rende mais pelo olhos do que pelos ouvidos. Então... rumo a uma vida mais saudável, mas cercada de utensílios fofos, orquídeas e muito amor, né? Afinal, é o amor que faz a vida ficar doce, como mel.

Beijocas nocês e inté o próximo post, com o sorteio do kit do Chocolitos. Já participou? Corre lá.

Ah! Celo disse que fui antipática, com o aviso que coloquei no post passado. Palavra de escoteira, que essa não foi minha intenção.